A minha história

Durante muitos anos, após a minha licenciatura em Psicologia Clínica, estive numa jornada de autoconhecimento em que fiz variados cursos, workshops, retiros e processos terapêuticos com o objetivo de ir até ao mais fundo de mim e encontrar as respostas que me eram importantes. Senti que isso era preciso antes de poder trabalhar com outras pessoas e levá-las no mesmo processo até si mesmas, encontrando as suas próprias respostas. 

No fundo, a minha busca era por ferramentas, estratégias e recursos que poderia usar para facultar o meu próprio processo de mudança e de desenvolvimento pessoal. Sendo uma pessoa muito prática e mãos na massa, depressa me dediquei a processos vivenciais, porque mais do que estudar e ler sobre eles, é poder passar pessoalmente por esses processos. Como tal, qualquer processo que possa fazer comigo, é um processo pelo qual eu provavelmente já passei também. 

O que quero dizer com isto, é que todos os exercícios que uso em consulta, são exercícios que já passaram por mim e que aplico para mim mesma. Mergulho consigo no seu processo tal como se mergulhasse em mim mesma, pois é isso que faço, por norma: não deixo nada por ver ou por observar internamente.

Desde nova que me interesso pelo autoconhecimento e desenvolvimento pessoal, tendo desde sempre sentido uma sensibilidade elevada para os temas e conteúdos emocionais da psique humana e seu sofrimento, bem como uma consciência e intuição que se revelam certeiras no contacto com o outro e naquilo que traz dentro. Afinal, ao observar-me a mim atentamente, ver e entender o outro, parece natural para mim.

A minha busca acabou, de certa forma, quando encontrei estas duas ferramentas que uso no meu trabalho, a hipnose e as constelações familiares. Sinto que, com essas duas ferramentas, fechei um ciclo de procuras de respostas e de ferramentas que podia usar nas minhas consultas para chegar aos melhores resultados possíveis. Neste caso, no entendimento das questões trazidas bem como na superação das limitações sentidas.