A minha linha de trabalho

Ao longo do tempo fui ganhando experiência, e especializando-me, de certa forma, no trabalho com questões relacionadas com ansiedade e pânico, autoestima, limites e assertividade, trabalho com a criança interior, superação de traumas do passado, luto e padrões de relacionamento.

Uso a hipnose e as constelações familiares no meu trabalho, recorrendo a alguns exercícios práticos e dinâmicas simples de forma a se conseguir um reposicionamento perante a vida e perante os relacionamentos existentes. Contudo, a minha abordagem segue essencialmente uma linha de autoconhecimento e autoanálise. Acima de tudo, perceber as causas dos distúrbios e dos sintomas existentes.

A minha forma de trabalho é, no fundo, uma pesquisa e uma jornada ao interior de quem me procura, encontrando as respostas aos porquês de determinado estado emocional. Acima de tudo, é entrar em contacto com o mundo interno, o mundo emocional, e resgatar as partes feridas e fazer um trabalho de ressignificação a tudo o que aconteceu lá atrás, olhando com outros olhos e libertando a carga emocional dos acontecimentos traumáticos ou marcantes.

Proponho uma viagem ao passado, à infância e adolescência, essencialmente, para trazer à tona as dinâmicas e acontecimentos ou situações que marcaram e condicionaram o comportamento e as crenças de quem me procura, criando sofrimento na sua vida. A ideia é poder resgatar a sua autoridade no mundo, bem como de si mesmo(a) e do seu mundo interno, aprendendo a cuidar dele, com respeito, carinho e consciência.

Independentemente da época da sua vida, são explorados todos os momentos que foram importantes, dando voz às emoções e pensamentos decorrentes dessa altura, para que se possa construir uma narrativa mais empoderada e com significado, retirando força da dor dos acontecimentos passados e ultrapassando tudo o que possa ser limitante ou doloroso.

Este trabalho e esta jornada só podem ser feitos com vontade, com disposição e disponibilidade interna para aceder a tudo o que seja preciso para que a transformação possa ocorrer, de dentro para fora. É no contacto profundo com o nosso mundo emocional e com as suas feridas que a cura e a superação podem ocorrer. E o que é a cura para mim? Não é esquecer as situações que aconteceram e que magoaram, é poder lembrar-se delas sem a dor associada.


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